Festa do Intercom

Cena 1 - Fila do banheiro

Cara aleatório: E aí? Animal a festa né?
Eu: É... (tava uma bosta)
Cara aleatório: Noooossa, olha aquela loira que gostosa!
Eu: Pois é, realmente. (era gostosa mesmo)
Cara aleatório: Cara, lambia ela todinha.
Eu: ...
Cara aleatório: Até o cuzinho.

Eu sempre digo que intimidade é uma bosta e tudo mais, porque as pessoas pensam que só porque a gente é amigo e tal podem falar o que quiser, sem constrangimento (pra parte delas né, porque eu sempre tenho vergonha alheia) e tudo mais. Só que, tipo, cara da fila, te conheço?

Cena 2 - Pista de dança

E do nada, por trás da fumaça, surge ela, com sua faixa prata na cabeça e apoiada por duas muletas.

Só uma pergunta: quem vai de muleta na balada?

Congresso é uma coisa engraçada. É a desculpa que um bando de estudante usa pra poder viajar, beber e ainda fingir que tá fazendo alguma coisa útil, tanto para os pais, quanto para si mesmo. É incrível a quantidade de pessoas que fingem que tão lá, sentadas, super interessadas naquela palestra chata, de vez em quando anotando alguma coisa, que todos acham ser alguma fala genial do palestrante, mas na verdade é o próprio nome da pessoa, típico de quem tá morrendo de tédio e não tem mais o que fazer para fingir interesse. O que acontece é que essa galerinha esquece que papai, mamãe e professores não estão lá com eles, fiscalizando se eles estão realmente prestando atenção. Ou seja, tão fingindo pra quem? Pra si mesmos. Triste né? Por isso hoje viajei, cheguei aqui nessa merda de cidade (sério, muito ruim), depois de praticamente 48 horas sem dormir, e fui direto lá no credenciamento, peguei minha pastinha (pobre) de materiais, dei uma volta, percebi que a galera que veio é muito feia, comprei ingresso pra festa à noite, comi meu x-bacon, voltei pro hotel e dormi. Dormi muito, dormi a tarde inteira e quando acordei, fui beber vodca no quarto do lado. Congresso? Deixa ele lá, amanhã se eu estiver animado, apareço. Peso na consciência? Nenhum. Têm coisas que não dá pra forçar, então pra que me preocupar, se eu posso curtir? Pode ser maldade enganar meus pais, que talvez pensem (eles não são idiotas) que eu esteja me dedicando integralmente ao congresso, mas enganar a mim mesmo, ah, isso é burrice.

Cara, se tem uma coisa que me dá muita raiva é texto não justificado. Sério. E pior ainda, quando você justifica e ele fica com aqueles espaços enormes entre as palavras, como se você fosse um retardado que clicou no tab ao invés da barra de espaço. Mas pior pior ainda é quando o texto não dá pra ficar justificado e você tem que deixar alinhado à esquerda. Cara, não tem coisa mais irritante que alinhar à esquerda. Sério, nem sô capitalista selvagem não, sou domesticado e tal, mas fala se não fica escrotão aquelas frases terminando no meio da linha, sem ir até o fim? Galera, começou, termina né?

Mas então, o problema é que aqui nessa merda de blogger não tem como deixar justificado e bonito. Fica aquela coisa tosca "não sei usar tab", daí tem que deixar alinhado à esquerda. Insuportável. Já tô com vontade de fechar o blog. Como os outros que eu tive. O mais longo durou... oito meses. Fala aí, quase uma gestação. Mas abortei antes. Esse aqui pelo jeito vai pelo mesmo caminho, só que quem sabe, dure menos. Dou um prazo de três meses, porque daí depois de abortar, ele pode ser usado para estudos de células-tronco. Ops, isso é coisa de gente... alinhada à esquerda.

About a name

Escolher nome de blog é uma merda né? Puta coisa chata meu, diria o Boça. Depois de tentar milhares de combinações, algumas super legais como "vaipraputaquepariublogger" e "nemqueriaessamerdamesmo" (tá, essas até tavam disponíveis, mas achei pouco... ortodoxo), resolvi ficar com esse endereconaodisponivelporra. Tinha que ter o porra no final, porque só endereconaodisponivel... não estava disponível. Heh. Talvez o blogger goste do porra. Heh, tô engraçadão hoje.

Enfim, deixa de lenga-lenga, blábláblá [/Rouge] e vô falar pra que serve esse blog. Serve para:
















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Morô?